Compositor: Não Disponível
Deitando debaixo de uma lua derretendo
Eu lamento a verdade que eu jamais deveria saber
Porque eu sou puxado pelos ventos da Eternidade
Em uma brecha onde nenhuma faísca de luz dança
Pensamentos infinitos tingiram com loucura
Como olhares celestiais do vazio
Assim vaga minha alma sonhadora
Como uma sombra absurda que foge do sol
Contra toda a natureza, contra a maré,
Novamente e novamente eu tento
Escapar daquela venda de era do férro
Para alcançar as estrelas, portadoras de sabedoria
Assim deixe meus olhos se fecharem
E minha mente viajar
Além da beleza ilusória
Além dos rios silenciosos e imóveis de dor
Em cima das cachoeiras congeladas subiremos nós de mãos dadas
E o cadáver da lua nos fitando desdenhosamente abaixo
Do trono de espelhos dela no céu da noite
De onde ela lança sua maldição em nossos corações enegrecidos
Nenhum sorriso iluminará nossas faces esculpidas em mármore
Para os perdidos é nossa causa
Mas por viagens astrais nós acharemos outra realidade
A verdadeira essência de Vida… e Morte…